1ª Hora
“Uma canção de amor da Mauritânia, um elogio à mulher proveniente do Níger, um tema dos poetas rebeldes do Mali desértico e um manifesto político dos Sahraoui, de Marrocos. São os sons que abrem hoje as portas do Templo das Heresias”.
(1) Malouma (9) Mahma El Houb (5,49) “Dunya”
(2) Etran Finatawa (2) A Dunya (5,03) “Desert Crossroads”
(3) Tinariwen (3) Chatma (5,36) “Amassakoul”
(4) Mariem Hassan (8) Id Chab (3,34) “The Rough Guide to the Music of the Sahara”
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Os homens Tuareg do deserto do Sahara estão cobertos por véu, as mulheres não. A Sociedade Tuareg é uma das poucas do continente africano em que as mulheres estão autorizadas a escolher os seus maridos e para se divorciar deles se o entenderem.
Nada evoca com tanta autenticidade a imensidão do deserto do Sahara como a música dos Tartit, uma banda Tuareg constituída por cinco mulheres e quatro homens que residem na região de Timbuktu.(Mali)
A música dos Tartit é uma espécie de Trance hipnótica: as mulheres, sentadas, cantam e tocam ritmos cíclicos nos seus tambores típicos, enquanto os homens cantam e tocam instrumentos de corda acústicos e eléctricos.
A banda formou-se num campo de refugiados, tal como os Tínariwen, que já aqui destacámos, durante o levantamento Tuareg nos inícios dos anos 90. Os Tartit realizaram já pela Europa várias tournées, a mais recente fazendo parte dos concertos “Desert Blues”.
Depois de um registo editado pela Network (“Ichichila”), os Tartit regressam em 2006 com “Abacabok” para a Crammed, um registo gravado em Bamako e no norte desértico do Mali pelo produtor dos Congotronics, Vincent Kenis, no seu estúdio móvel. Distribuição: Megamúsica.
(2) 5,23
(5) 4,32
(9) 4,45
(12) 5,52
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“Um tema inspirado na música clássica da Índia do Sul e um Khyal, a forma musical característica da Índia do Norte. A música do subcontinente indiano no encerramento da 1ª parte do Templo das Heresias”.
(1) Selvaganesh (3) Love to my brothers (8,40) “Soukha”
(2) Lakshmi Shabkar (2) Khyal … (11,45) “Les heures et les saisons”
2ª Hora
“Uma sibila Latina do séc. X e uma melodia judaica de Marrocos, do séc. XII”.
(1) Montserrat Figueiras (2) Femina Antiqua (10,14) “Lux Feminae”
(2) Meirav Ben David-Harel/ Yaïr Harel/Nima Ben David/ Michèle Claude (Israel) - (1) Yedidi …(7,11) “Yedid Nefesh: Amant de mon ame”
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“O culto da Virgem Maria faz parte da civilização cristâ desde os seus primórdios. Começou por florescer na Europa medieval a partir das actividades de S. Bernardo e, subsequentemente, de S. Domingos. Desde o séc. XII algumas das mais esplêndidas igrejas foram construídas em louvor à mãe de Deus, inúmeras abadias e catedrais incluindo as de Notre Dame (Paris), Chartres e Rheims.
O séc. XIII assistiu à emergência das peregrinações aos santuários marianos de Montserrat, Puy, Rocamadour, Mariazell e a dezenas de outros lugares da Europa, onde os crentes oravam em frente a imagens e figuras miraculosas da Mão de Deus. A Madonna e o filho constituíram mesmo um dos motivos favoritos da iconografia medieval. Inicialmente foram apresentados com total esplendor, quase sempre rodeados por anjos em adoração. Com o passar do tempo, as imagens da Madonna começaram a perder a sua divina majestade e a esplendorosa, sorridente ou pensativa Mãe de Deus, emanando calor humano, tornou-se particularmente fechada ao Homem. As populações rezavam à Nossa Senhora para que intercedesse junto de Deus na concessão de graças; canções foram escritas para exultar a sua glória. Ela era a heroína de inúmeras lendas sobre eventos miraculosos. Entre as mais belas colecções de peças poéticas e musicais dedicadas à Mãe de Deus constam os “Miracles de Nostre-Dame” por Gautier de Coincy, de França, dos inícios do séc. XIII, a as Cantigas de Santa Maria, de Afonso X, o Sábio, de Castela, dos finais do séc. XIII.
As canções germânicas de louvor à Mãe de Deus são orações fervorosas com características íntimas e pessoais, mas também adaptações livres e perífrases de textos litúrgicos. Na Polónia, as canções marianas, a mais conhecida das quais foi Bogurodzica (“Mãe de Deus”), apareceram um pouco mais tarde que no Ocidente europeu. Muitas delas eram versões polacas de canções de outros países, como é o caso, por exemplo, de “Ave Mater o Maria”, importada de Itália.
São pois, temas da Espanha, França, Alemanha e Polónia medievais, dedicados à Virgem, que constituem o registo “Ave mater, o Maria”. Interpretam-nas o grupo polaco Dekameron.
Fundado em 1993 para popularizar a cultura musical da Europa da Idade Média, sobretudo dos séc. XII ao XV, os Dekameron liderados por Tadeusz Czechak servem-se de réplicas de instrumentos antigos construídos a partir sobretudo de iconografias medievais.
(13) 1,44
(2) 3,18
(1) 3,47
(5) 1,49
(4) 3,19
(17) 6,10
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“Música do Antigo Egipto, da Roma Antiga e da Grécia Antiga”.
(1) Hathor Ensemble (9) Processional … (9,52) “Ancient Egypt: Music in the Age of the Pyramids”
(2) Synaulia (5) Synphoniaci (5,53) “Music from Ancient Rome, vol. 2: String instruments”
(3) Cristodoulos Halaris (3) Second Delphic Hyme (6,14) “Music of Ancient Greece” (T.T. 21,00)
1 comentário:
Bogurodzica- its battle song polish knights in 1410 year when Poland fight with Teutonic Ordo.
regards Tomasz
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